Cinco mamíferos incríveis do Cerrado que você talvez não conheça

O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil e lar de uma biodiversidade surpreendente. Apesar de muitas pessoas associarem o Cerrado ao lobo-guará ou ao tamanduá-bandeira, há uma grande variedade de mamíferos menos conhecidos, porém igualmente fascinantes, que vivem nesse ecossistema.

Conheça cinco espécies incríveis que merecem sua atenção — e proteção.

Tatu-canastra

1. Tatu-canastra (Priodontes maximus)

Maior tatu do mundo, pode chegar a 50 kg! É escavador habilidoso e essencial para a saúde do solo, mas está ameaçado pela perda de habitat e atropelamentos.

Curiosidade: cavar buracos ajuda a aerar o solo e beneficia outras espécies que usam essas tocas como abrigo.

Cachorro-do-mato

2. Cachorro-do-mato (Cerdocyon thous)

Apesar do nome, ele não é um cão doméstico selvagem, mas uma espécie nativa adaptável e onívora. Habita áreas de vegetação mais aberta e bordas de mata.

Importância ecológica: ajuda no controle de roedores e dispersão de sementes.

Tamanduá-mirim

3. Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla)

Menor que o tamanduá-bandeira, esse mamífero arborícola vive em matas de galeria e campos com árvores. Alimenta-se de formigas e cupins com sua língua pegajosa.

Ameaças: incêndios, atropelamentos e perda de habitat.

Gato-palheiro

4. Gato-palheiro (Leopardus colocola)

Felino solitário e raro, o gato-palheiro é um caçador ágil que vive em campos e cerradões. É extremamente discreto, o que dificulta avistamentos.

Status: vulnerável à extinção devido à fragmentação de seu habitat.

Mocó

5. Mocó (Kerodon rupestris)

Roedor semelhante à capivara, mas menor, vive em regiões de pedras e afloramentos rochosos. Alimenta-se de folhas e frutas e forma grupos familiares.

Papel ecológico: dispersor de sementes e presa para predadores maiores.

🛑 Por que conhecer e proteger?

Esses mamíferos, mesmo sendo discretos, cumprem papéis fundamentais no equilíbrio ecológico do Cerrado. Conhecer suas histórias é o primeiro passo para conservar o bioma.

Você pode ajudar:

  • Divulgando informações sobre eles

  • Apoiando projetos de conservação

  • Evitando trilhas fora de áreas permitidas

  • Denunciando atividades ilegais em áreas protegidas


Equipe Trilhas do Planalto

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